quarta-feira, 25 de novembro de 2009

20 de Novembro dia da Consciência Negra



QUANDO TUDO ACONTECEU...

ZUMBI DOS PALMARES

Libertador de escravos: 1655 - 1695



- 1600: Negros fugidos ao trabalho escravo nos engenhos de açúcar de Pernambuco, fundam na serra da Barriga o quilombo de Palmares; a população não pára de aumentar, chegarão a ser 30 mil; para os escravos, Palmares é a Terra da Promissão.

- 1630: Os holandeses invadem o Nordeste brasileiro.

- 1644: Tal como antes falharam os portugueses, os holandeses falham a tentativa de aniquilar o quilombo de Palmares.

- 1654: Os portugueses expulsam os holandeses do Nordeste brasileiro.

- 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares

- 1662: Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados e dado ao padre António Melo; será batizado com o nome de Francisco, irá ajudar à missa e estudar português e latim.

- 1670: Zumbi foge, regressa a Palmares.

- 1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar.

- 1678: A Pedro de Almeida, Governador da capitania de Pernambuco, mais interessa a submissão do que a destruição de Palmares; ao chefe Ganga Zumba propõe a paz e a alforria para todos os quilombolas; Ganga Zumba aceita; Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos.

- 1680: Zumbi impera em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas.

- 1694: Apoiados pela artilharia, Domingos Jorge Velho e Vieira de Mello comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares; embora ferido, Zumbi consegue fugir.

- 1695, 20 de Novembro: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e degolado.



Sempre negro,
filho do preconceito, sim!
Mas exijo respeito enfim.
Quero dignidade,
que meus filhos se orgulhem de mim.
Nas lembranças,
misturam-se dor e esperança,
fé na crença
sem grilhões e correntes,
e o povo negro que dança.
Liberdade pro negro enfim;
Poesia; Palmares... Zumbi.
O negro sonhou.
O negro lutou.
Liberdade... Liberdade.
Mas que homem é este?
Que diz que o negro é tão diferente.
Que diz, este negro não pode ser gente.
Por que minha cor, te ofende assim?
Sou negro sim!
Tenho orgulho sim!
Sou o grito forte de liberdade,
sou Palmares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário